Iniciamos o dia com a arrumação da moto à todo gás! Tomamos um café reforçado na casa de Schnorr e pegamos estrada na companhia do próprio Schnorr, Valentim e outro amigo motociclista. Os dois primeiros de Teneré, o último de Hornet e eu de Intruder 125, kkkk. Adivinhem em qual delas a Mel quis ir? kkk
Fomos todos até Ribeirão Preto para buscarmos uma mala de tanque gentilmente cedida por um amigo nosso, o Marcos. Após fazermos a aquisição reorganizamos toda a bagagem que estava caindo por todos os lados partimos. Desta vez a Mel quis ir de Hornet. Nada boba essa pequena, em dois dias já andou em 5 motos diferentes.
Os rapazes nos acompanharam até um pedágio nas proximidades de Cravinhos. Paramos as motos no acostamento para nos despedirmos e, claro, mais uma vez organizar a bagagem que insistia em querer cair. Desta vez, com a ajuda dos experientes amigos, tudo ficou muito bem preso e organizado. E 'bora rumo à Sorocaba!
O percusso foi um pouco duro e cansativo. O GPS por algum motivo desviou do caminho correto e optou por fazer o caminho mais longo acrescentando assim 150kms. Pegamos MUITO sol, um pouco de chuva e poeira. Fizemos alguns abastecimentos, algumas paradas para esticar as pernas e dar um descanso para Suki e outras paradas para checar o caminho no mapa físico e xingar o GPS.
Em algum posto do tipo Grall colamos o adesivo de nossa expedição junto à muitos outros que se acumulavam em uma parede de vidro.
Subir e descer da moto se tornou um verdadeiro desafio. A Mel (garupa) precisa subir primeiro e se ajeitar e eu subo em seguida, tenho que levantar muito a perna e isto me faz sentir como se minha hérnia quisesse voltar à ativa. Preciso fazer alguns alongamentos para minha perna subir mais que meio metro de novo.
A moto está bastante pesada, espero podermos liberar (jogar fora) um pouco de carga pelo caminho. Secador de cabelo e chapinha certamente estaria na minha lista de itens abandonáveis.
Quando estávamos já próximos à Sorocaba a pobre Suki suplicava por misericórdia. Fazia as subidas já na segunda marcha e descidas a não mais que 80kms/h.
Após algum tempo encontramos a casa da Paloma, a pessoa que nos está nos hospedando nesta noite. Ela mora com seu pai em uma chácara. Ambos são muito cordiais e gentis. Nos ofereceram conforto, jantar e boa conversa.
Analisando cada parte do corpo que dói não é o pior. O pior foi a marca de quefimadura do sol que fiquei nos pulsos, entre o colete de armadura e as luvas (e no caso do braço esquerdo, o relógio).
Nota: vestir jaqueta mesmo no calor.
Quilômetro rodados:
No dia: 298 kms
No total: 526 kms
Amei recebê-los. Papo agradável pena ter durado apenas uma noite rs... Façam boa viagem Deus abençoes que corra tudo conforme planejaram! Bjão :)
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