28 de nov. de 2014

DIA 28 – RUTA PANAMERICANA

Pegamos a estrada às 9 da manhã. Com o problema do farol queimado tivemos que parar em Los Andes e procurarmos uma oficina para comprar a lâmpada. Quando encontramos aproveitei e comprei uma garrafa de óleo para a próxima troca. Na calçada mesmo desmontei o farol e troquei a lâmpada. Sendo feito, seguimos viagem até a ruta 5, a via Panamericana. Passamos por muitos e muitos aerogeradores. Avistamos o oceano Pacífico e todo o vento frio que ele nos saudava. Às 4 da tarde e depois de rodarmos 340 quilômetros ainda sem almoçar resolvemos encerrar o dia e procurar um lugar para dormir. Encontramos um restaurante de beira da estrada e imaginávamos que seria bom e barato. 14 reais por um prato de comida. Para economizarmos pedimos apenas um para comer os dois. Mais de meia hora depois o prato chega e com ele um desapontamento tremendo. Duas colheradinhas de arroz muito duro e seco, requentado no microondas, um pedaço de bisteca de carne e batata frita pingando óleo. O refrigerante foi tão decepcionante quanto. Parecia ki-suco com gás. Comemos, pagamos e saímos para procurar abrigo para a noite. Atrás do restaurante havia algumas poucas casas e fomos de uma a uma pedir abrigo. Em apenas uma delas havia gente. A mulher disse que poderíamos montar a barraca “logo ali”. O logo ali dela era duas casas depois da dela, numa rota de entrada e saída de carros. Mel resolveu apelar e pedir às moças do restaurante. Elas foram bem compreensíveis e nos deixaram ficar nos fundos do restaurante onde estavam finalizando a construção de uma cozinha nova. Ainda levaria 3 horas para anoitecer, então ficamos tirando fotos, admirando a paisagem, passando um pouco de frio e comendo bolacha velha que Mel havia comprado numa vendinha ali ao lado.
Ao anoitecer montamos a barraca, cozinhamos arroz e ovos e fomos dormir ainda com muito frio, pois o lugar ainda não tinha portas e janelas.







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