Acordamos bem cedo para aproveitarmos o máximo da cidade. Tomamos o café do hostel e fomos ao Once. É
uma mistura de 25 de Março com o Brás. São ruas e ruas de lojinhas com roupas a
preço de banana. Precisavamos de roupa de frio para os próximos destinos da
expedição. Rodamos muito mas não tivemos sucesso.
Almoçamos em um lugar bem “peculiar”, ainda no Once. Era um restaurante com
self-service por 70 pesos o kilo com uma grande variedade de comida.
Visualmente eu não reconhecia muita coisa e pelo receio de escolher algo com
queijo (não como queijo) resolvi apenas pegar o comum. O “interessante” é que
não havia pratos para os clientes, e sim recipientes de plástico. Os talheres
eram todos de plástico. Nos fez sentir como em uma festa de aniversário de
criança.
Depois disso pegamos o metro para a Casa Rosada, destino escolhido pela
Mel. O metrô sambava muito e as caras das pessoas se assemelhavam às de São
Paulo (enterro). Chegando à Casa Rosada tiramos algumas fotos e decidimos ir
andando até a estátua da Mafalda. No mapa parecia ser bem perto, mas acabamos
foi andando cerca de quinze quadras. No caminho compramos dois galões novos
para combustível reserva. Quando chegamos à estátua havia uma equipe gravando
um filme japonês. Todos com camisetas do Boca Juniors. Tiramos fotos com as
estátuas e fomos surpreendidos por dois casais do Ceará que lá estavam. Uma das
garotas veio nos pedir que tirasse uma foto deles, foi quando a Mel notou o
sotaque familiar. Acabaram por conhecer sobre nossa expedição e fizeram questão
de tirar fotos conosco. Seguimos até o hostel andando por mais uma hora, já com
dores por todo o corpo e os pés andando sozinhos (sabiam o caminho para o
hostel).
Chegamos ao hostel pensando erroneamente que iríamos descansar mas fomos
transferidos para outro quarto (mais barato). Tivemos que carregar todas as
coisas para só então descansarmos. No quarto novo havia um rapaz da Alemanha
chamado Tom do qual fizemos amizade. Ele nos contou que estava em Buenos Aires
fazendo um curso de espanhol há duas semanas. Após o curso queria viajar pelos
países da América Latina e tinha intenção de ficar por muito tempo. Um pouco
mais tarde Tom nos convidou para tomarmos uma cerveja com ele e um casal também
da Alemanha no andar de cima do hostel. Lá havia uma área externa com um bar.
Serviram-nos com Quilmes e outra Quilmes premium. Mel achou a cerveja muito
forte, por isso não passou do primeiro gole. Conversei com os três enquanto a
pobre Mel apenas observava por ainda não poder se comunicar em inglês. Depois
fui apresentado a um sul-africano chamado Freedom (!) e ficamos conversando até
a fome falar mais alto. Mel havia descido um pouco antes para começar a
preparar o jantar. Quando a encontrei estava na cozinha também um francês com
cara de culpa. Dois dias depois Mel me disse que foi flertada por ele. Jantamos
e fomos dormir. Antes de pegar no sono consultei a metereologia no celular e
constatei que iria chover no dia seguinte. Ai ai ai...
Cantada por um francês e tomar cerveja com os alemães hauhauaha meio clichê neh!?
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