17 de nov. de 2014

Dia 17 - Buenos Aires, Argentina (primeiro dia)

Quando o despertado tocou às duas da manhã senti como se tivesse acabado de fechar os olhos para dormir. Não foi fácil sair da cama ainda tão cansado. Pior ainda sendo numa cama macia e confortável em um quarto com ar condicionado e condições bem superiores ao camping.
Tirei a moto da garagem do hotel, ajeitamos as coisas e as 3:30 fomos ao porto de Colonia del Sacramento. Chegando lá deixei a moto posicionada para depois ser colocada no navio e entrei com Mel no terminal para o check-in e procedimentos de migração. Ás 5 da manhã os passageiros foram chamados e desci com alguns para conduzir a moto para dentro do navio. O navio era grande, mas penso que não era o maior da Buquebus. Quando deixei a moto no local correto subi ao deck para encontrar Mel. Ela estava bastante tensa pelo medo de navegar. Fui brincando com ela para descontrai-la e mas tarde quando estávamos já em alto mar a levei ao nível superior, do lado de fora, para que tirássemos algumas fotos e ela esquecesse o balançar do navio e o enjoo.
Três horas depois chegamos na Argentina. Pouco antes do navio chegar ao porto de Buenos Aires desci com os outros condutores e me preparei para sair quando fosse a hora. Combinei com Mel de a encontrar no exterior do porto. Coloquei a câmera de guidão para filmar a saída do navio mas a bateria estava fraca.

Depois que saí com a moto tive que dar a volta no porto todo e percorrer uma avenida até poder fazer o retorno para ir até a entrada e encontrar Mel. Percorremos a parte central da cidade até encontrarmos o hostel que eu havia anotado na noite anterior. Por falta de planejamento meu não tinhamos lugar para pousar em Buenos Aires sem gastarmos, por isso a opção mais em conta era um hostel. A moto ficou segura guardada em um estacionamento 24 horas logo ao lado do hostel. Não me saiu tão caro. 100 reais duas diárias para mim e Mel e mais 30 para o estacionamento guardar a Suki por dois dias. Claro que esta grana para nós é muito comparado ao que podemos gastar mas penso que Buenos Aires é um lugar onde devo deixar este pensamento de lado afinal minha vida toda eu quis conhecer aqui. E quem não quer?
O hostel se chama Nuevo Sol, fica na região central de Buenos Aires em um edifício muitíssimo antigo. Ouso dizer que é centenário. As portas são gigantes e o teto tem uns 4 ou 5 Julians de altura.

Trocamos de roupa, pegamos um mapa e fomos turistar. Trocamos dinheiro no mercado negro por um valor muito melhor que o oficial e também aproveitei para trocar o resto dos pesos uruguaios. Andamos bastante pelo centro, comprei um sim card para ter 3G no celular e voltamos ao hostel na hora do almoço para trocarmos de roupa (fazia um tremendo calor na capital, 31 graus). A recepcionista do hostel nos indicou um restaurante chinês para almoçarmos pois nos sairia barato (cerca de 7 reais). Porém no local indicado não havia restaurante algum. Andamos umas belas 15 quadras até finalmente acharmos um restaurante barato. Chines! Mas não era o indicado pela moça.
Depois do almoço estávamos tão cansados e tão longes do hostel que resolvemos apenas passar na catedral de La Recoleta e depois já voltarmos. Chegamos no hostel às 5 da tarde. Usei o resto do dia para descansar (eu estou merecendo) e atualizar o blog. Sete dias de postagem! Ai ai!






2 comentários:

  1. Show a viagem de vocês! Tudo de bom pessoal, não tive a oportunidade de acompanhar vocês quando vieram pra Brodowski, sou sobrinho do Valentim. Estamos acompanhando a viagem aqui torcendo por vocês! Fiquem com Deus, Nossa Senhora Aparecida e o Padre Donizetti! Boa Viagem!

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  2. Amigos, espero que estejam se divertinho, pois esse tipo de viagem não é para qualquer um não, mesmo tendo uma moto grande. Estou movendo de inveja de voces, rsrs, pois estão realizando uma verdadeira aventura. Estou e estarei acompanhando a viagem de voces, assim que possível postem os relatos para que possamos ver o que esta acontecendo com voces. Abraços e boa viagem.

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